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3.
Rev. argent. cardiol ; 91(6): 443-448, dez.2023. ilus, tab
Article in Spanish | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1530695

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: El reemplazo quirúrgico con colocación de bioprótesis es una estrategia utilizada frecuentemente para tratar valvulopatías en cardiopatías congénitas. OBJETIVO: Presentar la experiencia inicial en Argentina con fractura/remodelación del anillo valvular en bioprótesis y posterior reemplazo percutáneo "válvula en válvula" en pacientes con cardiopatías congénitas. MATERIAL y métodos: Estudio descriptivo y observacional. Se incluyeron todos los pacientes tratados con reemplazo percutáneo debido a disfunción de prótesis valvular biológica. RESULTADOS: Desde agosto de 2021 hasta mayo de 2023, 5 pacientes (3 de sexo femenino) con disfunción de bioprótesis derechas recibieron tratamiento percutáneo como alternativa a la realización de un nuevo reemplazo quirúrgico. La edad media fue 21,2 ± 9,2 años, el peso medio fue 56,2 ± 22,2 kg. Fueron implantadas cinco válvulas balón expandibles: 3 en posición pulmonar y 2 en posición tricúspide y en 4 casos, con fractura previa del anillo valvular. En todos los pacientes se restauró la función valvular, sin complicaciones. En el seguimiento, en un sólo paciente se objetivó insuficiencia valvular moderada derecha CONCLUSIÓN: El reemplazo percutáneo "válvula en válvula" en bioprótesis disfuncionantes derechas es una estrategia atractiva y segura en casos seleccionados, que restaura la competencia y elimina las obstrucciones. Esta estrategia es una opción razonable como alternativa a la realización de un nuevo recambio valvular quirúrgico.


Subject(s)
Transcatheter Aortic Valve Replacement , Heart Defects, Congenital , Bioprosthesis , Ventricular Dysfunction
4.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 3-3, jul.-set. 2023.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1512137

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A incidência de ductus arteriosus patente (PCA) pode chegar a 50% em pacientes prematuros. Quando hemodinamicamente significativos, podem ser responsáveis por tempo de ventilação mecânica prolongado, além de importante fator de risco para o aparecimento de enterocolite necrotizante, hemorragia intraventricular e displasia broncopulmonar nesta população. O advento do dispositivo Amplatzer Duct Occluder II Additional Sizes (ADO II AS) (Abbot Structural Heart, Plymouth, MN) revolucionou o tratamento do PCA em pacientes prematuros com menos de 2Kg e, mais recentemente, o dispositivo Piccolotm (Abbot Structural Heart, Plymouth, MN) foi especificamente desenhado para o fechamento percutâneo de canal arterial nesta população e aprovado pelo FDA. OBJETIVO: Verificar se o fechamento percutâneo do canal arterial hemodinamicamente significativo no paciente prematuro é uma alternativa terapêutica segura, eficiente e eficaz. MÉTODOS: Trata-se de estudo prospectivo, inédito no Brasil, em andamento, que compreendeu 40 pacientes consecutivos submetidos a fechamento percutâneo de canal arterial entre 2020 e 2023 em 13 instituições no Brasil. RESULTADOS: A idade gestacional média ao nascimento foi de 28,94 semanas (desvio padrão populacional 3,12 e amostral 5,60), a idade média no momento do procedimento foi de 33,61 dias (desvio padrão populacional 16,64 e amostral 16,10) e o peso médio de 1,39 Kg (desvio padrão populacional 0,39 e amostral 0,39). Dentre eles, 84% necessitavam de ventilação mecânica e 41% tinham feito uso de, em média, 1,45 ciclos de anti-inflamatórios não esteroides. A maioria dos pacientes teve melhora dos parâmetros ventilatórios e o tempo médio de extubação foi de 13,71 dias (desvio padrão populacional 8,30 e amostral 9,71). A taxa de sucesso foi de 100%. Não houve mortalidade relacionada ao procedimento. CONCLUSÕES: O fechamento percutâneo do canal arterial é um procedimento eficaz e extremamente seguro em pacientes prematuros graves com baixíssima taxa de complicações e associado a melhora dos padrões ventilatórios. Este procedimento é uma realidade no Brasil podendo ser realizado em diversos centros do país que possuem profissionais capacitados para o tratamento percutâneo de cardiopatias congênitas em pacientes prematuros.

5.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 4-4, jul.-set. 2023.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1512160

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O implante percutâneo de valva pulmonar foi introduzido em 2000 como uma alternativa de baixo risco para pacientes previamente operados com disfunção da via de saída do ventrículo direito (VSVD). Até recentemente, pacientes com VSVD nativas e ectásicas não eram candidatos a essa terapêutica devido à ausência de um dispositivo adequado a esta população no Brasil. O advento da MyVal (Meril Life Sciences, Gujarat, India), uma válvula balão-expansível, com diâmetros de 30,5mm e 32mm proporcionou o tratamento destes pacientes que frequentemente já possuem cirurgias prévias com risco cirúrgico de nova intervenção muito alto. OBJETIVO: Descrever os resultados imediatos da experiência inicial brasileira do implante de MyVal em vias de saída nativas e ectásicas em diferentes centros do país. MÉTODOS: 14 pacientes foram submetidos ao implante percutâneo de MyVal para o tratamento da disfunção da via de saída nativa e ectásica. A idade média dos pacientes foi de 31,3 anos (14-67) e o peso médio de 66,4 Kg (40-90). Todos os pacientes, à exceção de um idoso que havia sido diagnosticado com estenose de valva pulmonar, foram submetidos a, pelo menos, um procedimento cirúrgico previamente. RESULTADOS: O implante foi bem-sucedido em todos os pacientes, tendo sido realizado sem pré-stent. A via de saída mediu em média 27,6mm (20-32) e após a insuflação de balão Cristal 30mm, mediu em média 29,8mm (28-32,5). Foram implantadas 3 valvas 30,5mm com diâmetro final médio de 30,1mm (30- 30,5) e 11 valvas 32mm com diâmetro final de 32,8mm (32-35). Não houve complicações ou mortalidade relacionadas ao procedimento Todos os pacientes apresentaram insuficiência pulmonar trivial no ecocardiograma antes da alta hospitalar. CONCLUSÕES: Atualmente, esta é a maior experiência mundial implante de valva pulmonar com MyVal de calibres 30,5 e 32mm. O implante de valva pulmonar é um procedimento seguro e efetivo que substitui a troca valvar cirúrgica e beneficia principalmente pacientes com toracotomias prévias. O implante da MyVal de calibres de 30,5 e 32mm propiciou o tratamento de pacientes com vias de saída ectásicas e que não possuíam alternativa percutânea atualmente no Brasil. Diâmetro final pode chegar a 35mm sem o surgimento de insuficiência pulmonar. Pré-stent não é necessário na maioria dos casos.


Subject(s)
Ventricular Dysfunction, Right , Prostheses and Implants
6.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 143-144, jul.-set. 2023.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1513071

ABSTRACT

FUNDAMENTOS: A deterioração estrutural valvar (DEV) de biopróteses é uma realidade comum principalmente após intervalo médio após a cirurgia de 7 a 10 anos, e a retroca valvar cirúrgica prevalece como o tratamento de escolha nesta condição. Contudo, significativa proporção de pacientes acometidos tem idade avançada ou risco cirúrgico alto ou proibitivo, não sendo candidatos a uma nova cirurgia. Neste cenário, o valve in valve (VIV) surge como uma alternativa no tratamento da DEV neste grupo de pts. Neste estudo, descrevemos os resultados clínicos e hemodinâmicos após ViV com uma nova prótese balão-expansível. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, unicêntrico, envolvendo todos os pts consecutivos submetidos à VIV (Aórtico, Mitral, Pulmonar e Tricúspide) com a prótese MyValT (Meril Lifesciences) na instituição de dezembro de 2020 até junho de 2023. Os resultados clínicos e ecocardiográficos foram definidos de acordo com os critérios VARC-III. RESULTADOS: 20 pts foram selecionados; destes dez foram VIV aórtico (50%), dois VIV Mitral (10%), quatro Pulmonar (20%) e quatro Tricúspide (20%). Nos casos de VIV aórtico, a média de idade foi de 74,3 ± 8,7 anos, sendo 50% do sexo feminino e escore STS de 3,4 ± 5,2%. Todos os casos foram realizados por via transfemoral, percutânea, sendo o gradiente médio e a área valvar pós-procedimento de 12 ± 8 mmHg e 2,0 ± 0,5 cm², respectivamente. Em apenas um caso, foi observado refluxo protético maior que discreto. No que diz respeito aos casos de VIV mitral, foram realizados dois casos: um em paciente de 27 anos com falência de bioprótese mitral do tipo dupla disfunção, com risco cirúrgico proibitivo devido à disfunção grave do ventrículo direito e pressão supra-sistêmica na artéria pulmonar; e outro em uma mulher de 61 anos com 3 cirurgias prévias. Sucesso foi obtido em ambos os casos, realizados por via transeptal. Quanto aos casos de VIV pulmonar e tricúspide, a população apresentou-se mais jovem, com média de idade de 21 e 27 anos, respectivamente. OS procedimentos foram sob anestesia geral e acesso percutâneo por veia femoral, com sucesso em todos os casos. Não foram observadas complicações, e todos os pts experimentaram melhoria de classe funcional e qualidade de vida. CONCLUSÃO: Em nossa experiência inicial, o emprego da prótese balão-expansível Myval para realização de VIV na falência de biopróteses resultou em desfechos clínicos e ecocardiográficos satisfatórios, não estando associado à complicações do procedimento.


Subject(s)
Heart Valve Diseases
7.
Arq. bras. cardiol ; 120(5 supl. 6): 15-15, maio. 2023.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443654

ABSTRACT

FUNDAMENTO: O implante percutâneo de valva pulmonar foi introduzido em 2000 como uma alternativa de baixo risco para pacientes previamente operados com disfunção da via de saída do ventrículo direito (VSVD). Até recentemente, pacientes com VSVD nativas e ectásicas não eram candidatos a essa terapêutica devido à ausência de um dispositivo adequado a esta população no Brasil. O advento da MyVal (Meril Life Sciences, Gujarat, India), uma válvula balãoexpansível, com diâmetros de 30,5mm e 32mm proporcionou o tratamento destes pacientes que frequentemente já possuem cirurgias prévias com risco cirúrgico de nova intervenção muito alto. OBJETIVO: Descrever os resultados imediatos da experiência inicial brasileira do implante de MyVal em vias de saída nativas e ectásicas em diferentes centros do país. Amostra e MÉTODOS: 13 pacientes foram submetidos ao implante percutâneo de MyVal para o tratamento da disfunção da via de saída nativa e ectásica. A idade média dos pacientes foi de 32,6 anos (14-67) e o peso médio de 69,3Kg (45-90). Todos os pacientes, à exceção de um idoso que havia sido diagnosticado com estenose de valva pulmonar, foram submetidos a, pelo menos, um procedimento cirúrgico previamente. RESULTADOS: O implante foi bem-sucedido em todos os pacientes, tendo sido realizado sem pré-stent. A via de saída mediu em média 27,7mm (20-32) e após a insuflação de balão Cristal 30mm, mediu em média 29,8mm (28-32). Foram implantadas 4 valvas 30,5mm com diâmetro final médio de 30,3mm (30-30,5) e 9 valvas 32mm com diâmetro final de 33,3mm (32- 35). Não houve complicações ou mortalidade relacionadas ao procedimento Todos os pacientes apresentaram insuficiência pulmonar trivial no ecocardiograma antes da alta hospitalar. CONCLUSÃO: Atualmente, esta é a maior experiência mundial implante de valva pulmonar com MyVal de calibres 30,5 e 32mm. O implante de valva pulmonar é um procedimento seguro e efetivo que substitui a troca valvar cirúrgica e beneficia principalmente pacientes com toracotomias prévias. O implante da MyVal de calibres de 30,5 e 32mm propiciou o tratamento de pacientes com vias de saída ectásicas e que não possuíam alternativa percutânea atualmente no Brasil. Diâmetro final pode chegar a 35mm sem o surgimento de insuficiência pulmonar. Préstent não é necessário na maioria dos caso. Palavras-chave: cateterismo; congênitos; implante de valva pulmonar.


Subject(s)
Transcatheter Aortic Valve Replacement , Balloon Valvuloplasty
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 199-199, abr. 2023. ilus
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438198

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: pacientes portadores de isomerismo atrial direito apresentam duplicidade de estruturas intracardíacas como nó atrioventricular. Apresentam desta forma taquicardias de origem supraventricular secundárias a reentrada atrioventricular e responsivas a terapia com adenosina. No período pós operatório de cirurgias paliativas a presença de taquicardia destes pacientes nem sempre estão relacionadas aos focos ectópicos juncionais. OBJETIVO: Descrever um caso de paciente portadora de isomerismo atrial direito associado a cardiopatia complexa com taquicardia mantida por reentrada AV por provável NAV acessório. RELATO DO CASO: Menina de 6 anos portadora de isomerismo atrial direito, defeito de septo AV total com vasos em transposição e drenagem anômala veias pulmonares intracardíacas corrigida aos 6 meses de idade. Foi submetida a troca do shunt central aos 6 anos. Apresenta hipertensão pulmonar o que motivou suporte cirurgico paliativo. No pós operatorio imediato da troca do shunt central apresentou taquicardia de complexos QRS estreito e PR maior que RP com inicio do QRS ao início da onda P de 120 ms e FC 188 bpm. Apresentava PA 65x40mmHg e tempo de enchimento capilar de 5 segundos. Seguindo análise do ECG e algoritmo 2020 SAVP realizado adenosina com reversão imediata ao ritmo sinusal e recuperação dos padrões hemodinâmicos. CONCLUSÃO: 1) Apesar de mais raras as taquicardias por reentrada AV em pacientes com isomerismo atrial direito por reentrada Nó a Nó devem ser sempre consideradas 2) O uso de adenosina em taquicardias supraventriculares instáveis hemodinamicamente deve ser a primeira escolha quando disponível 3) o registro eletrocardiográfico da crise permite o diagnóstico mais assertivo e o tratamento a curto e longo prazo mais efetivo.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Heterotaxy Syndrome , Heart Defects, Congenital
9.
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1531243

ABSTRACT

INTRODUCTION: Patients with right atrial isomerism present duplicity of intracardiac structures, such as atrioventricular nodes. They thus present tachycardia of supraventricular reentry and responsive to adenosine therapy. In the postoperative period of palliative surgeries, the presence of tachycardia in these patients is not always related to junctional ectopic foci. OBJECTIVE: To describe a case of a patient with right atrial isomerism associated with complex heart disease with tachycardia maintained by AV reentry due to probable accessory AVN. Case report: 6-year-old girl with right atrial isomerism, total AV septal defect with vessels in transposition and anomalous intracardiac pulmonary vein drainage corrected at six months of age. She underwent central shunt replacement at 6 years of age. She has pulmonary hypertension, which requires palliative surgical support. After replacing the central shunt in the immediate postoperative period, she presented tachycardia with narrow QRS complexes and PR greater than RP with QRS onset at the beginning of the P wave of 120 ms and HR 188bpm. She had a BP of 65x40 mmHg and a capillary refill time of 5 seconds. Following ECG analysis and the 2020 PALS algorithm, adenosine was performed with immediate reversion to sinus rhythm and recovery of hemodynamic patterns. CONCLUSION: 1) Although tachycardias due to AV reentry are rarer in patients with right atrial isomerism due to Node to Node reentry, they should always be considered; 2) The use of adenosine in hemodynamically unstable supraventricular tachycardias should be the first choice when available; 3) electrocardiographic recording of the crisis allows for a more assertive diagnosis and more effective short- and long-term treatment.


Subject(s)
Palliative Care
10.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442856

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Pequenos lactentes com comunicações interventriculares (CIV) amplas podem apresentar distúrbios hemodinâmicos significativos durante a oclusão do defeito por via anterógrada após realização da alça artério-venosa. A via retrógada arterial minimiza estes distúrbios, mas requer cateteres de maior perfil. A via carotídea, muita usada em outras intervenções, pode viabilizar tal procedimento nesta população. Objetivo é avaliar a factibilidade, segurança e eficácia da oclusão percutânea de CIV por via carotídea. MÉTODOS: Estudo piloto observacional longitudinal de uma série de lactentes com CIV de grande repercussão submetidos a OP com monitoração da ecocardiografia transesofágica. A carótida foi dissecada cirurgicamente, puncionada e reparada após o término do procedimento. Sistemas de entrega 6 e 7F foram utilizados para implante retrógado de próteses Cera ou Konar (Lifetech). Doppler carotídeo e ecocardiogramas foram feitos no seguimento. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Cinco pacientes (5 meses-3 anos; mediana de peso: 7 kgs), 4 sindrômicos (Trissomias 21 [2], 18 e 13) foram tratados. Foram fechadas 7 CIV, 4 perimembranosas nos sindrômicos e 2 adjacentes a retalho cirúrgico com outra muscular anterior em paciente após cirurgia de "double-switch". Em todos o implante foi bem-sucedido, sem distúrbios hemodinâmicos ou complicações. No paciente com Sd de Patau e aneurisma multifenestrado do septo foi deixada propositalmente uma CIV de escape devido a hipertensão arterial pulmonar grave. Em todos os pacientes a carótida encontrava-se patente, sem lesões, ao final. Com exceção do caso mencionado, em todos observou-se oclusão nos ecos de seguimento. Controle da ICC e ganho rápido e significativo de peso foram observados no seguimento. CONCLUSÕES: Nesta experiência inicial a via carotídea viabilizou a OP de vários tipos de CIV em pequenos lactentes de forma segura e eficaz. Deve ser considerada em pacientes, especialmente lactentes, selecionados.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Percutaneous Coronary Intervention , Heart Defects, Congenital
11.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442431

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A anomalia de Ebstein é caracterizada por uma formação anormal dos folhetos da valva tricúspide, sendo o folheto anterior com origem ao nível anular, largo, enquanto os folhetos septal e posterior estão dispostos ao longo do ápice do ventrículo direito e frequente aderidos ao endocárdio. MÉTODOS: Análise de dados de 10 pacientes, entre sete à quarenta e dois anos de idade, sexo feminino e masculino, diagnosticados com Anomalia de Ebstein, que foram submetidos à Cirurgia do Cone, desde 2017 à 2022. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Conforme a Tabela 1 evidencia, em relação à função ventricular analisada pelo Ecocardiograma Transtorácico (ECOTT), 30% dos pacientes não apresentaram alteração pós procedimento e 70% apresentaram piora da função ventricular. A Insuficiência Tricúspide (IT) apresentou melhora importante, 90% dos pacientes apresentavam IT importante pré procedimento, e apenas 20% pós correção cirúrgica. Em relação à Classe Funcional (CF) de acordo com os critérios da New York Heart Association, 30% dos pacientes se encontravam em CF III pré procedimento, sendo que após a Cirurgia do Cone nenhum paciente se encontrava em tal classe funcional. Em relação ao ritmo cardíaco, 30% dos pacientes possuíam arritmias pré procedimento (Wolf Parkinson White, Ritmo Idioventricular Acelerado e Taquicardia por reentrada átrio ventricular), com 100% de retorno ao ritmo sinusal no pós operatório. Pelos resultados analisados, observamos que a função ventricular não impactou a melhoria da qualidade de vida dos pacientes submetidos à Cirurgia do Cone, uma vez que a própria percepção dos pacientes evidenciou uma melhora de CF. Tal fato pode ser justificado por perda de função ventricular à análise do ECOTT levando em consideração a manipulação cirúrgica e a nova anatomia pós procedimento, uma vez que o novo ventrículo funcional possui uma porção atrializada do ventrículo pré procedimento. A melhora importante do grau da IT talvez seja o grande marcador para a melhora clínica do paciente, sendo muito bem caracterizada no pós operatório. A melhora das arritmias também é um ponto fundamental, uma vez que todos os pacientes que possuíam arritmias e foram submetidos à Cirurgia do Cone, apresentaram retorno ao ritmo sinusal, o que por sua vez, também gera impacto em relação à CF. Dessa forma, pode gerar insuficiência cardíaca ainda no período neonatal, ou o paciente ser oligossintomático. A técnica da Cirurgia do Cone é a mais promissora, uma vez que não é necessário realizar troca valvar tricúspide.


Subject(s)
Heart Defects, Congenital/surgery
12.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442484

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: As atresias pulmonares com septo interventricular íntegro (APSI) e as estenoses valvares pulmonares críticas (EPC) se apresentam com diferentes graus de hipertrofia e hipoplasia do ventrículo direito (VD). Quando não há hipoplasia importante desta cavidade ou circulação coronariana dependente da pressurização do VD, a valvoplastia pulmonar percutânea com cateter balão (VPPB) é o tratamento de escolha. O desenvolvimento da cavidade ventricular direita após o procedimento já foi bem descrito, mas dados funcionais evolutivos do VD após a sua descompressão, são ainda escassos. Há também poucos dados que caracterizem a deformidade miocárdica neste grupo de pacientes. MÉTODOS: Este é um estudo observacional prospectivo longitudinal com 23 pacientes portadores de EPC e APSI, submetidos a avaliação ecocardiográfica antes (PRÉ), imediatamente após (PÓS) a VPPB, e, quando possível, em um (1M), três (3M) e seis meses (6M). RESULTADOS: Após a descompressão do VD, no período estudado observamos redução significativa no escore z do volume do átrio direito (ADz) (6+-6 x 0,6+-1, p 0,007), aumento do TAPSEz (-3+-3 x -0,09+-2, p 0,04) e melhora dos valores de strain global do VD (-14+-6 x -28+-3%, p 0,015) em relação ao exame inicial. Notamos menor deformidade miocárdica nos segmentos septais e anteriores basais. Houve aumento da relação DCVD/DCVE (0,9+-0,4 x 2+-0,8, p 0,002), quando comparada ao PÓS. Observou-se redução da regurgitação tricúspide, aumento da regurgitação pulmonar e inversão do fluxo através do septo interatrial. CONCLUSÃO: A descompressão ventricular direita em pacientes portadores de APSI e EPC resultou em melhora progressiva funcional sistólica deste ventrículo, com aumento do TAPSE, do débito cardíaco e do strain global do VD. Há também sinais de melhora da função diastólica pela redução de volume do AD e inversão progressiva de fluxo no septo interatrial.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Heart Defects, Congenital/surgery , Pulmonary Valve Stenosis
13.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442486

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Anomalias congênitas da origem ou trajeto das coronárias podem necessitar correção cirúrgica. Outras cardiopatias congênitas requerem translocação das coronárias na cirurgia corretiva (ex: transposição das grandes artérias [TGA]). Compressão extrínseca, acotovelamentos, retração cicatricial entre outros podem causar insuficiência coronária (ICo) no pós-operatório (PO) precoce ou tardio. O manejo terapêutico destas situações não é bem estabelecido na literatura. Objetivo é relatar nossa experiência com a angioplastia coronária nestes pacientes e seus desfechos. MÉTODOS: Estudo observacional de pacientes previamente operados de cardiopatias congênitas que necessitaram de reimplante de uma ou 2 coronárias. ICo foi suspeitada clinicamente e confirmada por angiografia, ultra-som (US) ou angiotomografia coronária (TC). Confirmada a obstrução, procedeu-se com implante de stent eluído seguido de reavaliação clínica, métodos de imagem intra-coronário e exames de rastreamento para ICo. Dupla antiagregação foi mantida por 3 meses e o AAS indefinidamente. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Quatro pacientes (lactente, criança, adolescente e adulto jovem) previamente operados (TGA [n=2], origem anômala da coronária esquerda [CE], trajeto maligno da CE) foram submetidos com sucesso a angioplastia com stent. No caso da TGA do lactente, o procedimento foi realizado por via carotídea em ECMO no PO precoce. Neste, o stent foi implantado no tronco da coronária direita. Nos 3 casos eletivos com angina estável no PO tardio, mecanismos diversos de estenose foram observados no US e/ou na TC. Nestes, os stents foram implantados via femoral no tronco da coronária esquerda. Não houve complicações dos procedimentos. Stents compatíveis com o diâmetro de coronária do adulto foram usados. Todos os pacientes apresentaram melhora clínica e laboratorial imediata e se mantiveram sem ICo no seguimento. O lactente permaneceu com acinesia na parede inferior. CONCLUSÕES: A angioplastia coronária deve ser considerada no manejo de pacientes com cardiopatias congênitas que necessitaram de reimplante das coronárias e que apresentam ICo precoce ou tardia. Nesta experiência inicial, o procedimento se mostrou factível, seguro e eficaz.


Subject(s)
Angioplasty, Balloon, Coronary , Heart Defects, Congenital/surgery
14.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442504

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A história natural da hipertensão arterial pulmonar primária (HPP) grave culmina em insuficiência cardíaca direita refratária ao tratamento otimizado. A comunicação interatrial (CIA) alivia a sobrecarga direita na HP secundária à cardiopatia congênita de hiperfluxo e é uma alternativa na falência ventricular direita associada a HPP. Avaliamos a segurança e eficácia da criação de uma CIA nestes pacientes, com ênfase no impacto clínico de longo prazo. MÉTODOS: Estudo clínico observacional e retrospectivo de uma coorte de pacientes com HPP e classe funcional (CF) > II, em tratamento otimizado, submetidos a abertura de CIA com stent de 2014-2022. O procedimento se deu através de punção transseptal. Foram avaliados os desfechos: mortalidade, sucesso na criação e manutenção da CIA, complicações e melhora da classe funcional e do teste de caminhada de 6 min. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Amostra de 8 pacientes com médias de idade e peso de 29,5±13,0 anos e 71,0±15,5kg. No cateterismo, tinham média basal de pressão atrial direita de 16,9±5,9mmHg e pressão sistólica na artéria pulmonar (PSAP) de 98,8±25,2mmHg. Todos classificados como HAP de alto risco. Imediatamente após o procedimento houve queda da saO2 de 96,7±2,9 para 84,3±1,1% (p<0,01) com uma CIA de diâmetro médio de 6,2±1,1mm. Não houve óbito relacionado ao procedimento. Um paciente apresentou taquicardia supraventricular revertida com cardioversão elétrica e 1 paciente apresentou imagem de trombo aderido ao stent imediatamente após o seu implante, que reverteu após 48h de uso de heparina. O seguimento clínico foi realizado em 100% da série e o seu tempo médio foi de 3,5±1,8 anos. Neste período, a hipoxemia obtida se manteve (queda de 96,7±2,9 para 89,3±2,1%, p0,02). Não houve diferença nos parâmetros ecocardiográficos avaliados (PSAP, TAPSE e onda s'), da CF (mantida em III) ou do teste de caminhada (321,8±105,0 para 304,9±61,0m p0,50). Houve 4 internações por IC grave, com melhora após tratamento inotrópico endovenoso em 1 paciente, que recebeu alta hospitalar e 3 óbitos em decorrência de choque cardiogênico refratário. No entanto, o tempo médio de sobrevida foi de 4,2±0,7 anos (IC 95%: 2,8-5,6), com sobrevida em 5 anos de 60%, superior à média descrita na literatura (32,4%). CONCLUSÃO: A criação da CIA nestes pacientes é segura e eficaz no alívio da hipertensão atrial direita. Apesar de não mostrar diferença nas variáveis clínicas e ecocardiográficas avaliadas, contribuiu para melhora significativa da sobrevida nesta grave condição.

15.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442507

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Pacientes submetidos a cirurgia de Fontan podem apresentar complicações tardias devido a congestão venosa crônica. A criação de fenestrações nos condutos sem fenestrações pode, teoricamente, atenuar a congestão venosa e melhorar as condições clínicas já que leva a aumento do débito cardíaco sistêmico a despeito de leve dessaturação. A literatura é controversa sobre a eficácia deste tipo de procedimento. OBJETIVO: Relatar nossa experiência com a criação percutânea de fenestrações usando uma nova técnica por via trans hepática. MÉTODOS: Estudo observacional de pacientes com complicações tardias de Fontan extra cardíaco não fenestrado (hepatopatia, enteropatia perdedora de proteína, ICC direita). A via transhepática foi obtida por punção percutânea usando fluoroscopia e contraste. Por dentro de uma bainha longa 8Fr uma agulha de punção transeptal foi avançada para perfuração mecânica do conduto. Stents revestidos de 5-7 mm foram usados para criação da fenestração. O ecocardiograma transesofágico (ETE) foi empregado na monitoração. O trajeto hepático foi ocluído com plugs. Anticoagulação vs antiplaquetários ficou a critério clínico. Parâmetros clínicos e laboratoriais foram aplicados no seguimento para avaliar os desfechos. RESULTADOS: Seis pacientes (mediana idade 10 anos) foram submetidos ao procedimento com sucesso e sem complicações. Três deles apresentavam sinais e sintomas de enteropatia perdedora de proteínas (EPP) e os outros ICC direita. Não foram observadas altas pressões no conduto. Um ótimo ângulo de ataque para perfuração na porção inferior do conduto foi obtido em todos os casos. Ao ETE todas as fenestrações apresentavam fluxo adequado D-E pelo stent após implante. A saturação caiu de 92 +/- 3 para 85 +/- 2%. Não houve sangramentos ou hematomas no fígado. Houve melhora clínica inicial em todos os pacientes com redução da congestão venosa. Apesar disto, não houve remissão da EPP nos 3 pacientes (apesar de melhoria laboratorial). Em um destes houve oclusão tardia do stent não sendo possível sua recanalização. CONCLUSÕES: A via trans hepática proporcionou um ótimo ângulo de ataque para criação percutânea de fenestrações com stents em condutos não fenestrados no Fontan. Esta técnica foi segura em nossas mãos, mas sua eficácia foi errática. Estudos adicionais de longo prazo são necessários para avaliar o impacto clínico da criação destas fenestrações nestes difíceis pacientes.


Subject(s)
Cardiac Output , Fontan Procedure
16.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442510

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A valva Melody, indicada para revalvularização percutânea pulmonar, tem sido usada no Brasil desde 2013. Nos EUA a probabilidade de endocardite (EI) tardia é de 9,5% em 5 anos e 16,9% em 8 anos (mortalidade de 6,7%). Gradientes residuais (GR), faixa etária no implante e história prévia de EI têm sido implicados como fatores de risco. No Brasil, onde encontramos uma população heterogenea, não temos esta informação. Objetivo é determinar a incidência e os desfechos da EI tardia após implante de Melody no Brasil. MÉTODOS: Estudo de coorte observacional, retrospectivo, de pacientes submetidos a implante da Melody. Todos os centros implantadores foram contatados para reportar o número total de implantes e dos casos de EI, incluindo o momento do diagnóstico, manejo e o desfecho final. O diagnóstico de EI foi baseado em critérios clínicos, culturas, ecocardiograma e, por vezes, tomografia. RESULTADOS E CONCLUSÕES: 87 pacientes foram submetidos ao implante em 10 centros no Brasil. Em 9 anos de seguimento, 7 pacientes tiveram EI tardia (8,0%), com 2 óbitos (2,2% do total e 28% dos casos de EI). Em 3 pacientes o quadro foi agudo e em 4 sub-agudo. Um caso acometeu uma criança, sendo o restante em adultos, todos após 1 ano ou mais do implante. Um paciente possuía GR elevado previamente por "mismatch". A EI foi associada a piora importante do gradiente em 3 pacientes: um submetido a dilatação com balão e os outros 2 a troca valvar, com 1 óbito após cirurgia tardia. Os germes identificados foram S. aureus (1), S. viridans (1), Pseudomonas (1) e S. Cristatus (1). Em 3 pacientes as hemoculturas foram negativas. O manejo incluiu, além da antibioticoterapia, explante valvar em 3 (um óbito em paciente crítico, estenose grave e falência do VD), valvoplastia com balão em 1 e tratamento conservador em 3 (com 1 óbito devido a embolia pulmonar). Dos 7 casos de EI, em 4 identificamos fatores de risco que poderiam ter sido evitados: injeção intramuscular de anabolizantes, tratamento dentário sem profilaxia adequada, presença de piercing e tatuagem e história prévia de EI. Nos 4 casos curados nos quais a Melody foi mantida, observou-se estenose e/ou insuficiência discreta a moderada da valva. CONCLUSOES: A incidência de EI tardia na valva Melody no Brasil é significativa, mas não difere significativamente dos dados de literatura. Encontramos fatores de risco diferentes dos relatados previamente, muitos deles evitáveis. Além da incidência significativa, a EI pode se apresentar de forma aguda e ser letal.


Subject(s)
Heart Valves
17.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442610

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: O implante percutâneo da valva pulmonar foi iniciado com valva Melody há mais de 20 anos. Esta é adequada para condutos e biopróteses na via de saída do ventrículo direito (VSVD) com diâmetros internos de 16-22 mm. A valva Sapien S3 (Edwards), comumente usada para TAVIs, foi recentemente aprovada no Brasil para a posição pulmonar. O objetivo é relatar a experiência inicial com esta nova bioprótese. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional de pacientes com disfunção (estenose e/ou insuficiência) em biopróteses, condutos e VSVD nativas ou modificadas por retalhos. O procedimento foi realizado sob anestesia geral e a prótese S3 foi colocada através de bainha DrySeal 24 F após teste de complacência da VSVD e de compressão coronária. Fraturas intencionais nas biopróteses com balões de ultra alta pressão foram realizadas previamente de acordo com o operador. O seguimento foi clínico e ecocardiográfico. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Sete pacientes (11 a 35 anos; 26-80 kgs) com VSVD disfuncional (2 nativas, 1 conduto; 3 biopróteses; 1 retalho transanular) foram submetidos ao procedimento com sucesso. As 3 biopróteses foram fraturadas com sucesso. Foram usadas próteses de 23 a 29 mm (estas nas VSVD mais dilatadas). Houve dificuldades para avanço do sistema em 2 pacientes. O implante no local desejado foi obtido em todos os casos com redução significativa do gradiente e/ou abolição da insuficiência. Não houve complicações. Em um seguimento variando de 1-6 meses a função valvar permanece preservada na ecocadiografia e houve melhora significativa da classe funcional. CONCLUSÕES: Nesta experiência inicial, o implante da prótese S3 na posição pulmonar foi factível, seguro e eficaz no curto prazo. Esta reprodutibilidade dos resultados já descritos na literatura é importante para que possamos continuar expandindo as indicações e absorver melhoramentos futuros no nosso meio.


Subject(s)
Heart Valve Prosthesis Implantation
18.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442613

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: O implante percutâneo da valva pulmonar tem sido realizado há mais de 20 anos, principalmente nos condutos e biopróteses na via de saída do ventrículo direito (VSVD). Algumas limitações são observadas com os sistemas disponíveis atuais incluindo diâmetros finais limitados a 22 mm (Melody) e/ou necessidade de bainhas de alto perfil (22-24 F) e rigidez do sistema (Sapien S3). O objetivo é avaliar a factibilidade, segurança e eficácia do implante da prótese MyVal (Meril) na posição pulmonar. MÉTODOS: Estudo piloto prospectivo observacional de pacientes com disfunção da VSVD (estenose e/ou insuficiência) necessitando de revalvularização segundo critérios clínicos. O procedimento foi realizado sob anestesia geral e a prótese MyVal colocada através de sistema 14-16 Fr após teste de complacência da VSVD e de compressão coronária. O seguimento foi clínico e ecocardiográfico. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Oito pacientes (5 a 67 anos; 15-80 kgs) com VSVD disfuncional (2 condutos; 3 biopróteses; 2 com retalho transanular e uma nativa) foram submetidos ao procedimento com sucesso. Foram usadas próteses de 20 a 32 mm (estas nas VSVD mais dilatadas). Com exceção da criança de 15 kgs, não houve dificuldades para avanço do sistema. O implante no local desejado foi obtido em todos os casos com redução significativa do gradiente e/ou abolição da insuficiência. A criança de 15 kgs apresentou trombose femoral após. Em um seguimento variando de 1 mês a 1 ano e meio a função valvar permanece preservada na ecocadiografia. Houve melhora significativa da classe funcional. CONCLUSÕES: O implante da prótese MyVal na posição pulmonar foi factível, seguro e eficaz no curto prazo nesta experiência inicial. O sistema de menor perfil e mais flexível se mostrou versátil permitindo também abordar crianças pequenas. As VSVD dilatadas com ou sem retalhos puderam ser revalvularizadas com próteses 32 mm. Estudos com mais pacientes e com maior seguimento são necessários.

19.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442619

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A oclusão percutânea da comunicação interatrial (CIA) com dispositivo intracardíaco é bem estabelecida mundialmente como a modalidade terapêutica de eleição para pacientes com anatomia favorável devido à sua eficácia, segurança e custo-efetividade. Além disto, possui menor morbidade que a correção cirúrgica. Após um longo processo que começou em 2013, o Sistema Único de Saúde (SUS) finalmente incorporou a oclusão percutânea da CIA em 2018. O impacto da sua aplicação em centros de alta complexidade dentro do sistema público de saúde ainda não é conhecido. MÉTODOS: Estudo observacional descritivo no qual foram incluídos todos os pacientes submetidos à oclusão percutânea da CIA com prótese Amplatzer® em um centro cardiológico de alta complexidade após a incorporação pelo SUS. Variáveis analisadas: idade e peso na data do procedimento, tempo de internação, necessidade de terapia intensiva, presença de complicações, taxa de oclusão e número de pacientes em lista de espera cirúrgica que foram tratados após a incorporação. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Foram tratados 305 pacientes no período de fevereiro de 2018 a agosto de 2022. A idade variou de 8 meses a 79 anos (mediana 16 anos) e o peso de 4,3 a 138 quilos (mediana 52 quilos). Houve 4 casos de complicações graves (1,3%): erosão e embolização (2 casos cada), todos com necessidade de cirurgia. Nos casos sem complicação não houve necessidade de terapia intensiva e a alta hospitalar foi dada após uma mediana de 24 horas. Oclusão total ou fluxos residuais menores que 4 milímetros foram observados em todos os pacientes. Antes de 2018, havia 105 pacientes (sendo 55 adultos maiores de 21 anos) na fila cirúrgica tradicional, com tempo médio de espera de 3 anos. Todos esses pacientes foram tratados percutaneamente antes desse prazo, portanto a oclusão percutânea da CIA melhora a eficiência de um centro cardiológico de alta complexidade, entregando um serviço custo-efetivo, seguro e de alta qualidade.

20.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442624

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Apesar do tratamento cirúrgico da Coartação da Aorta (CoA) nesta faixa etária ainda ser preconizado, a abordagem percutânea com implante de stent é bem estabelecida nos casos de recoartação ou com elevado risco operatório. Existe uma paucidade de dados a respeito do uso de stents nos neonatos e lactentes, especialmente no que se refere ao seguimento clínico tardio. MÉTODOS: Estudo retrospectivo observacional, através da revisão de prontuários médicos e análise de variáveis relacionadas ao implante percutâneo de stent para CoA em neonatos e lactentes com peso abaixo de 15 kg. Variáveis contínuas foram avaliadas e comparadas em relação à média, com IC de 95%. Foram elaboradas curvas de Kaplan-Meyer para a determinação da sobrevida livre de reintervenção. RESULTADOS E CONCLUSÕES: 62 pacientes consecutivos foram avaliados de jan/2010 a jun/2022; 36 (59,7%) do sexo masculino, 24 (39,2%) deles com hipertensão arterial (HA). Destes, 26 tinham menos de 6 meses de idade (41,9%) e 6 eram recém-nascidos (9,7%). A média de peso no procedimento foi de 8,2 ± 4,2 kg e idade 1,3 ± 1,4 anos. A CoA foi nativa em 53 pacientes (85%). O acesso foi femoral em 22 casos (35,5%), carotídeo em 39 (62,9%) e em 1 caso foi híbrido. Houve sucesso clínico e angiográfico em todos os pacientes, com queda do gradiente sistólico pico-pico de 36,1 ± 3,7 para 6,7 ± 8,5 mmHg (p<0,01) e aumento do diâmetro da CoA de 3,6 ± 1,6 para 8,2 ± 2,4 mm (p<0,001). Houve perda de pulso femoral em 3 (4,8%) pacientes, revertida após anticoagulação; sem outras complicações imediatas. O seguimento clínico médio foi de 5,0 ± 3,1 anos. 18 pacientes mantinham medicação (29%), 12 deles (19,4%) ainda com HAS grau I. 3 pacientes tiveram fratura do stent (4,8%) e 2 aneurismas foram observados na angiotomografia de controle de 12 meses (3,2%), sendo todos tratados com implante de stent coberto, sem complicações. 20 pacientes necessitaram de 1 redilatação do stent (3 já na 2ª), todos com sucesso e sem complicações graves. A média da sobrevida livre de reintervenção foi de 7,0 ± 0,5 anos (IC 95%: 5,2-8,1). Não houve óbitos relacionados ao procedimento. Conclusao: O tratamento percutâneo da CoA com stent em neonatos e lactentes é seguro e eficaz, inclusive no longo prazo, quando necessárias redilatações para adequação ao crescimento somático do paciente. Fraturas do stent e aneurisma foram observados em uma taxa pequena e todos passíveis de tratamento percutâneo, com sucesso. Os dados acima suportam o tratamento percutâneo da CoA como primeira linha nesta idade.


Subject(s)
Aortic Coarctation , Minors
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